sábado, 25 de junho de 2011

Grande Problema

Por que eu não sou igual a todas? Por que eu não consigo achar que o menor vestido valerá a pena?
Mas não entendo, o máximo que consegui impressionar com meu intelecto todo foi um moleque, que nem impressionado ficou, apenas gostou do meu estilo, talvez, ou eu posso ter sido a única que deu moral.
Não, eu não impressiono ninguém, não consigo. Não uso as regras certas e nem me comporto de maneira certa para que alguém se interesse.
Será que procuro uma grande pessoa em lugares muito pequenos? Ou será que acho que sou uma grande pessoa e no final nada represento?
Só sei que queria ser como as outras. Queria conseguir achar as coisas normais, como todos acham.
Não acho normal ter um relacionamento normal. Pra mim é pouco. E pouco vou achando até não me restar nada além de grandes expectativas frustradas.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Revólver

"Há algo sobre você mesmo que você não sabe. Algo que você nega existir. Até ser tarde demais para fazer alguma coisa a respeito. É o único motivo pelo qual você levanta toda manhã. O único motivo pelo qual você aguenta o chefe intragável, o sangue, o suor e as lágrimas. É porque você quer que as pessoas saibam o quanto você é bom, atraente, generoso, engraçado, maluco e inteligente. Tenha medo de mim ou me reverencie. Mas por favor, me considere especial. Compartilhamos um vício: a necessidade de aprovação. Todos nós queremos um tapinha nas costas e o relógio de ouro, o grito da torcida. Olha só o garoto inteligente com o brasão polindo o troféu. Continue brilhando diamante maluco! Afinal somos macacos de terno, implorando pela aprovação dos outros. Se soubéssemos disso, não faríamos isso tudo. Alguém está escondendo isto da gente e, se tivéssemos uma segunda chance, você perguntaria: por quê?"
Meu novo amor: Guy Ritchie! hahahahaha..

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Pílula da desinibição


As pessoas não sabem metade das coisas que eu passo, metade das coisas que eu acho.
Ando com uma bola de angústia cravada no meu peito. Não consigo viver simplesmente, sorrindo, numa boa. Algo me prende, me sufoca. É uma ansiedade que está me matando. Sinto que vivo interpretando um personagem, tentando mostrar algo que na verdade não sou. E não entendo, porque eu nem quero ser como esse personagem, mas é involuntário. Pode ser que seja eu mesma, mas eu não me aceitando, invento esse sentimento de interpretação. Entende? Tenho que ser mais despreocupada, tenho que ser!
Eu falo como se tivesse muitas coisas pra me preocupar. Nunca estive tão a toa em toda a minha vida. Mas mesmo assim eu consigo ter uma preocupação dentro de mim que não sei de onde vem.
Preciso relaxar, preciso relaxar, preciso relaxar.
Mas não sei, às vezes eu só precise de uma caixa de calmantes, ou apenas de um bom sexo. E tenho dito.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Eis que volto...


Venho por meio deste para dar as caras nesse blog abandonado e justificar a minha breve falta de afeto por ele. Estava em uma viagem filosófica, graças ao ' Mundo de Sofia'. E junto com ele me veio perguntas que ainda não possuem resposta, e que tampouco estão sendo lembradas, pois me perdi em tantas questões que com certeza ao serem explicadas, não serão entendidas.
Através da leitura enxerguei pela perspectiva não só do autor, mas também dos personagens e dos filósofos. Muitos defendiam que a vida é efêmera, um grão de areia na imensidão do mar. E então vem a minha observação. A vida sim, é realmente curta e breve, mas eu, com meus simplórios dezenove anos sinto que a minha vida já passou por mil tornados, mil calmarias e trilhões de momentos. Ou seja, tudo bem, minha existência pouco faz diferença nesse mar de vidas que passaram, passam, e passarão, mas para mim, meu amigo, já é uma vida e tanto!
E não discordo que devemos viver cada suspiro como o último, porque a minha vida pode ser muito comprida ao meu ver, mas ela só é uma estrada longa uma vez, não terei uma segunda chance.
Não entrarei na discussão 'mais de uma vida pra um só ser', complicaria bem mais esse post do que ele já está. Adeus!

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Desabafo Clichê


Não sei você, mas eu não aguento mais o Ser Humano. Essa mania de achar que tudo é seu, que a Natureza existe pra o servir. Ele esquece que ele faz parte dela, que não existe essa separação.
Além de menosprezar os outros, ele consegue desprezar ele mesmo com o racismo, desigualdade social. Como se a cor, opção sexual julgasse o que há no interior de cada um.
Todo mundo fala sobre isso, mas será que param pra pensar? Esses preconceitos são tão comuns no dia-a-dia que somos acostumados a não pensar nisso. Se passa um negro já pensamos que não podemos excluí-lo, e não pensamos que ele é como todo mundo. Entende? Pensamos no ato do não-racismo, e não na igualdade.
A sociedade é muito errada. Aplica leis para esse assunto, sendo que não educam para que ninguém seja punido pelo seu racismo. E quanto mais leis fazem, mais mostra que ainda fazemos essa divisão.
Não vim aqui para dar uma solução... É que eu não aguento mais.