terça-feira, 25 de outubro de 2011

(in)feliz

Eu me policiava com os meus sentimentos, que sempre foram aflorados. Achava que estava errada por ser assim. Me critiquei e tentei, tentei mesmo ser menos sentimental.
Mas dessa vez eu digo a você: EU QUERO SENTIMENTOS! Cansei de pessoas secas. Quero pessoas que desfrutem da doce sensação de chorar por um simples adeus, ou que digam que sentirão saudades até o dia seguinte, ou que pelo menos diga alguma coisa que não seja mecânica! Eu não aguento mais essas pessoas que não sentem! Você pergunta como a pessoa se sentiu em tal ocasião e ela nem se dá conta que ela deveria ter sentido algo. Ninguém nunca morreu por amar ou odiar, ansiar ou desesperar.
Em que cova funda foram parar os sentimentos? Para que serve todo esse aparato de personalidade, essa carcaça pintada tão bem, se você não sabe sentir quando precisa. Um simples piscar de amor dentro desse conjunto vazio.

Faça o seguinte, desentope tua veia de sentimentos, limpe seu ser e me faça acreditar que ainda há salvação para os que sofrem do não sofrer.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Um fim e O começo

E deixo você ir. Entendo que nada é pra sempre, mas o fim poderia ser adiado por algum tempo, algumas horas, que seja, só pra eu sentir que ainda te tenho, que você ainda é meu, que o que eu sentia ser verdadeiro ainda tem a esperança de ser. Não há como dizer quando foi que nossos sólidos sentimentos desmoronaram em grãos tão minúsculos que agora é impossível de uní-los.
Você, eu e nossos problemas: esse foi o último episódio da nossa triste história.  Eu queria o mundo, você queria estabilidade, e enfim somos dois sem nada. O que me reservaram nunca alcançará sua vida. Tenho mil coisas a descobrir, enquanto você quer vê-las pela tevê.
E deixo você ir. E deixo com o coração partido, mas com a mente liberta.