sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Uma breve canção de amor

Tento de alguma forma te achar nesses escombros que a noite me apresenta
Mas te achar agora é um despedício
de tempo
de afeto
não te quero mal
só preciso querer bem a mim
e o que isso me diz
é que seu amor não me é bastante
pro tanto que eu quero viver
e arder
pelo mundo afora
pela dança que faço quando a chuva cai
cai e cai sem cessar
e nem sei mais que palavras escrever
porque agora nada mais me faz sentido
que sentir o instante
você não cabe mais nos meus romances
meu amor
não guarde rancor
não guarde nada
e vírgula

Muitas palavras

O tom que a chuva canta pra mim
Me diz que eu devo saber do amanhã
Mais do que o dia de agora
Agora
Afora
E não há como retornar
Já sou o que no instante me apresento
Mas do depois eu pouco sei
Graças a Deus!
Eu já não acompanho mais a sua vida
Você já não diz mais das suas aflições
Já não sei mais quem você é
Já não sei mais quem eu sou

quinta-feira, 31 de julho de 2014

(????)

Até quando conseguimos aguentar a dor alheia? Até quando temos que aguentar?
O que me diz de uma relação saudável é quando duas pessoas, que decidem por livre e espontânea vontade ficarem juntas, conseguem de certa maneira dividir um pouco de sua vida com a outra. Nessa vida leia-se amor, carinho, alegrias e também tristezas e angústias. Por que não as angústias? Saudável...
Mas até que ponto isso nos pertence? Por que acho que tem que pertencer?
A não-divisão.. Até que ponto? O que é meu, o que é do outro? Cadê divisão eu/outro. Cadê a relação?